AULA DE PORTUGUÊS DO DIA 30 DE ABRIL
APENAS COPIE NO CADERNO
analisando a confiabilidade
de matéria jornalística
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APENAS COPIE NO CADERNO
6C
A BNCC (Base Nacional Curricular Comum) pede que o professor ensine aos
alunos como perceber a confiabilidade de uma matéria de jornal. Isso pode ser
feito levando em consideração um detalhe: a imparcialidade da matéria. Mas como
ela poderia ser imparcial? Para tanto, não pode conter adjetivos. Vou dar um exemplo
de uma fala de um professor meu:
EXEMPLO PARCIAL
“Certa vez Santo Agostinho desenvolveu a milagrosa e importante lei do
Livre Arbítrio, que prova a bondade suprema do nosso querido e todo poderoso
Deus.”
Por que esse exemplo é parcial, porque dentro das explicações está a crença
do professor. Com essa fala, percebemos claramente que o educador é muito
religioso.
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EXEMPLO IMPARCIAL
“Certa vez Agostinho de Hipona desenvolveu a Lei do Livre Arbítrio com a
qual tenta provar que a maldade do mundo não tem a ver com Deus, que somos nós
que a cometemos.”
Aqui o autor da fala tira todos os adjetivos e procura se manter imparcial.
Se lermos uma matéria de jornal em que o jornalista a transmite com adjetivos a
favor ou contra, ele está sempre parcial, e o jornal não é confiável. Mas, se o
jornalista escrever sem os adjetivos, é porque ele deseja convencer o leitor
pelos argumentos, não pelos adjetivos.
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