Como os aluninhos sabem que o professor ama escrever (inclusive, nesse período de pandemia, a única coisa que faço é ler e escrever), escrevi um artigo sobre o coronavírus, que mandei para os jornais.
Atividade:
a) Copie o texto no caderno;
b) Identifique os verbos;
c) Classifique-os como presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, futuro do presente ou futuro do pretérito.
CORONAVÍRUS E A HISTERIA COLETIVA
Eduardo Jablonski
Professor
Um casal estava conversando
acerca do coronavírus, como talvez a maior parte da população nacional. O
marido disse que ouviu numa rádio um psiquiatra e uma psicóloga falando sobre
histeria coletiva, as pessoas estariam exagerando, não sabiam o que estão
dizendo. A mulher contou duas situações: 1) um auxiliar de enfermagem do
hospital do município garantiu que o coronavírus é uma gripe corriqueira para a
maioria da população e somente os idosos e os que têm problemas respiratórios
correriam riscos; 2) a mulher também contou que a filha de uma colega atua como
recepcionista num consultório médico e ficou indignada com seu chefe, porque
ele se negou a paralisar (com s) as atividades. O médico lhe disse: “- Olha, eu
sou médico, eu entendo do assunto. Não está correta a histeria coletiva que se
vê por aí.” Então, o menino de 9 anos, filho do casal, chamado Gabriel Lauck
Jablonski, craque em xadrez, revelou ter lido um livrinho no site Elefante Letrado
que contava a seguinte história:
Os bichos queriam ir para
outra margem do rio. Vários deles discutiram tema e deram opinião, mas o único
bicho que sabia nadar, o pato, não foi consultado. Então pediram ao pato que
construísse uma pequena embarcação. Ele fez, porém cada bicho exigiu que
acrescentasse alguma coisa, um telhado, uma chapa, um galho, areia, ferro.
Todos foram para o barco. O pato disse que o empreendimento não daria certo
dessa maneira, mas ninguém deu atenção. Logo, o barco afundou, os bichos
morreram, e só o pato conseguiu escapar, porque era o único que entendia do
riscado. Gabrielzinho disse: “- Parece a minha historinha do pato, né, pai?”
- É verdade,
concordou o progenitor. As pessoas deveriam ouvir quem entende do assunto, não
qualquer um. Morreram mais de 2.500 pessoas na Itália, mas somente porque é uma
população envelhecida, como todos os países de Primeiro Mundo. No Brasil, é
ótimo fazer precauções, mas para idosos, pessoas com problemas respiratórios e
fumantes. Os demais não correm riscos, segundo os médicos. Mas, claro, podem
transmitir o vírus a um idoso da família. É tempo de alerta, de cuidado e não
de falsas verdades.
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